Identificação do Projeto
Período: Abril de
2023
Turmas: Infantil
II
Introdução
As mordidas estão presentes no cotidiano de
quem trabalha com crianças na primeira infância (até 3 anos) e causam variados
sentimentos por envolver uma série de desafios e conquistas. Os pequenos
ingressam na vida escolar com muitas características que amadurecem a partir da
interação com o meio no qual são inseridos. Sendo assim, cabe ao professor
oferecer atividades variadas para que a situação possa ser evitada.
Sabe-se que
a região do corpo mais desenvolvida pelas crianças nessa fase é a boca, utilizada
desde o nascimento por meio da amamentação. Em situações de conflito, não é
incomum que utilizem a mordida na tentativa de expressar seus sentimentos e
frustrações. Nesses momentos, a mediação de um adulto é importante, fazendo com
que a criança reflita sobre o que fez e perceba outras formas de expressão.
Mediações e intervenções lúdicas costumam acessar as crianças mais fortemente,
sobretudo pelo prazer e significado que provocam.
Justificativa
Entende-se
que as mordidas fazem parte da fase de desenvolvimento das crianças na faixa
etária em torno de dois anos, no entanto, hábitos de cuidado com o outro devem
ser cultivados entre as crianças e adultos, fortalecendo o bom convívio social.
Devido a episódios frequentes de mordidas, viu-se a importância desse projeto
como forma de intervenção e cuidado.
Campos de Experiência
·
O eu, o outro e o nós;
Incisos Trabalhados
·
V - ampliem a confiança e a
participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
Objetivos específicos
·
Fazer com que as crianças entendam que
morder dói;
·
Identificar a consequência que a
mordida causa no amigo;
·
Permitir que crianças conheçam e
expressem seus sentimentos de outra forma que não a mordida;
·
Reconhecer boca, língua e dentinhos;
·
Reconhecer num animal (no caso, o
próprio cachorro) características como o companheirismo, a proteção e os
cuidados essenciais que se deve ter com ele, como alimentação e higiene;
·
Reconhecer também a precaução
necessária com animais que não são do convívio, estimulando as perguntas que
devem ser sempre feitas aos donos sobre a possibilidade de se fazer o carinho.
Desenvolvimento
EXPERIÊNCIA 1:
Contar a história baseada no livro “Mordida
não, Napoleão!”, de Joyce M. Rosset (Tempo de Creche). Após a leitura,
questionar os alunos sobre a história, confeccionar um cartaz coletivo e fixar
as ilustrações em volta.
EXPERIÊNCIA 2:
Iniciar a segunda aula relembrando a história
e apresentar Napoleão ao grupo (no Colégio Carbonell, um exemplar do cãozinho
foi construído com caixa de papelão, feltro e EVA). Após apresentação do
personagem, recordar a passagem do livro na qual Napoleão morde o personagem
Beto.
EXPERIÊNCIA 3:
Levar um espelho à sala de aula. Então, pedir
para que cada aluno se posicione em frente à própria imagem e abra a boca.
Nesse momento, o professor questiona alunos sobre os dentinhos e a língua. Por
fim, a sugestão é deixar que se observem por um tempo.
EXPERIÊNCIA 4:
Levar imagens de crianças mordendo e colocar
na boca do Napoleão. As crianças devem tirar essas imagens da boca do
personagem e colar no mural. É importante lembrar que, no livro, Napoleão
mordeu o braço do personagem Beto, que ficou muito triste.
EXPERIÊNCIA 5:
Na quinta aula, a história segue com a
passagem em que Beto ensina Napoleão de que mordida não é legal. No livro, Beto
ensina também que usar boca e dentinhos para outras coisas é muito melhor.
Nesse contexto, os alunos são convidados a morder uma apetitosa maçã, fruta que
se saboreia a cada mordida.
EXPERIÊNCIA 6:
No livro, Napoleão aprendeu que não se pode
morder e passa a dar lambidas, fato que representa, no caso do personagem, o
carinho que ele sente por Beto. As crianças, então, são convidadas a abraçar
amigos e fazer carinho, pois, como o fiel amigo Napoleão, eles também
aprenderam que “Mordida não!”.
EXPERIÊNCIA 7:
Levar imagens de diversas raças de cachorros
e socializar conhecimentos prévios sobre cuidados com animais, os valores como
amizade, proteção e companheirismo, bem como a precaução que se deve ter em
relação a animais que ainda não conhecemos. Na finalização, é importante deixar
claro às crianças que Napoleão estava apenas expressando uma emoção e que, assim
como elas, também havia aprendido outras formas de manifestar seus sentimentos.
EXPERIÊNICA 8: Mostrar as crianças imagens
que ilustrem regras simples, mas que sejam importantes para o convívio social e
em seguida criar um mural coletivo. Procure estimular que elas participem das
escolhas das imagens que farão parte do mural na sala de referência, explicando
que os combinados são importantes para todos.
Tempo de Duração
Duas (2) semanas de atividades ou o tempo
necessário para que se finalizem, sempre respeitando a motivação e o ritmo de
desenvolvimento da turma.
Avaliação
O bom andamento das atividades é medido
através de situações lúdicas sobre o tema trabalhado, tendo contato diário com
o material produzido em sala. Ao longo do projeto, avalia-se também a mudança
de comportamento em relação às formas de expressão.
Sugestões de História
Fortes de Pesquisa
Link para ter acesso a esses materiais: https://drive.google.com/drive/folders/17uJxJNnZBrtP5hKcBlvvuR7NtaAna_aB?usp=share_link .
Referências
Bibliográficas:
DCRC_2019_OFICIAL.pdf
(seduc.ce.gov.br) 06 de Março de 2023, 06h10;
Miolo - ORIENTAÇÕES
CURRICULARES.indd (usp.br) 06 de Março de 2023, 06h14;
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf 16 de fevereiro de 2018 às
21:22h;
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