quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Meu sincero pedido de desculpas...

Olá!

Reconheço que estive ausente. O trabalho muitas vezes toma o nosso tempo. Mas quando nós educadores, pensamos que o esforço é em busca de um desenvolvimento integral das crianças na escola, tudo vale a pena! 

Em outubro, aconteceu um incidente horrível...



Apaguei algumas fotos do meu celular, juro que não sabia que ia apagar todas as fotos do meu blog! Fiquei muito triste nesse dia, chorei muito. E isso me desmotivou na construção do blog. Mas Deus é imensamente grandioso e nos concedi tudo na hora certa! 

"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom.
O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


Quando passou o momento do desespero, percebi que o blog havia tomado um rumo diferente do objetivo inicial. O meu objetivo é compartilhar informações e atividades pedagógicas com vocês leitores. É dividir o pouco que sei, te propondo atividades significativas para as crianças, brincadeiras, fundamentações teóricas a respeito da educação infantil, dentre outras coisas. E como já havia comentado, o blog não estava com essa estrutura. 

Então, esse pedido de desculpas, é pra te informar que eu voltei! Rssss
E voltei com muitas ideias!

Bjos, bjos, bjos...

Até mais!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Hoje meu dia de aula foi muito feliz!

     Rimos muiiito! Tenho alunos muito engraçados, e estou adorando a nova turma. Eles estão tendo um processo de adaptação bem calmo, graças a Deus! Me sinto satisfeita por eles já estarem calmos e participando das atividades!
     Acredita que eu tenho duas alunas gêmeas univitelinas (idênticas) e dois alunos gêmeos univitelinos? Pois é! As meninas, apesar de idênticas, consigo diferencia-las, entretanto, os meninos vieram hoje pela primeira vez, pois estavam doentes, e por isso ainda não estou conseguindo. Mas com a convivência acredito que isso vai ser possível.
     Hoje, durante a acolhida cantamos cantigas de roda, dentre outras. Foi muito divertido! Alguns deles são "bem bebês ainda" (dois anos) e ainda não tem uma boa linguagem oral, entretanto, cantam e dançam com bastante energia (Rsrsrsrss). Eu tenho uma aluna com dois anos e 7 meses, que é uma graça! Dança, pula corre... ri muito! Hoje ela dançou muito, cantou e sempre que terminávamos de cantar uma música ela gritava (hêêêeee) e "caia no chão" (como fazemos costumeiramente quando cantamos a música "atirei o pau no gato"), rimos muito e ela animou a turma quase toda. Adoro a minha profissão. Não existe motivo pessoal que prevaleça na companhia desses pequenos, e digo com toda certeza, educar me faz feliz!
     Hoje o meu dia de aula foi feliz e espero que isso continue por todo o ano.
     Deus sempre ouve as minhas preces, obrigada Sr. Jesus!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Hoje foi o primeiro dia de aula com a nova turma de Creche...

Foi tão bom! Acredita?!
Eles quase não choraram.... Somente uns três ficaram chorando durante a manhã, mas no geral eles pareciam felizes por estarem na escola. Fiquei tão feliz por isso. Eles são tão lindinhos! ;))
No ano passado foi muito difícil, meus alunos choraram muiiiiiittttooooo.... Foi uma adaptação bem difícil!
Nesse ano estou seguindo (não integralmente, adaptei a minha realidade) as orientações da revista Nova Escola Adaptação, hoje deu certo! Espero que amanhã seja tudo em paz novamente. Em nome de Jesus!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Projeto: Construção de uma biblioteca com e para crianças menores de 3 anos




Introdução 
Tão importante quanto garantir que as crianças tenham acesso a bons livros desde bem pequenas, é organizar ambientes convidativos, aconchegantes e singulares para que elas possam usufruir das histórias em situações prazerosas de interação com os colegas, professores e famílias. A iniciativa de construir uma biblioteca na salapara e com as crianças, constitui-se uma excelente oportunidade para fomentar o contato das crianças com os livros, criar lugares mágicos, cheios de identidade, e realizar rodas de leituras. 

Anos 
2 e 3 anos 

Duração 
Um semestre ou ao longo do ano todo 

Objetivos 
- Construir, coletivamente, uma biblioteca como lugar capaz de abrigar não somente livros, mas de suscitar rituais agradáveis de leitura; 
- Apresentar o acervo de livros, promovendo o gosto pelas histórias e ampliando repertórios; 
- Estreitar a relação creche-família por meio do empréstimo de livros.

Desenvolvimento 
1ª etapa
O primeiro passo é o professor discutir com seus parceiros - outros professores e equipe gestora - sobre os livros que pretende escolher para compor o acervo de sua futura biblioteca de sala. Essa escolha implica que o educador seja, acima de tudo, um leitor, que tenha interesse em se aventurar no mundo das histórias para conhecê-las, antes de lê-las para seu grupo de crianças. Selecionar temas como: animais, objetos sonoros, família, transportes, personagens de diferentes etnias, histórias cumulativas com várias figuras do universo do faz de conta (bruxas, piratas, lobos). 

Outra dica é escolher livros coloridos, com ilustrações bem definidas, textos curtos e alguns com fotografias reais das coisas. É importante garantir um equilíbrio entre a quantidade de livros de capa dura com livros de material convencional, pois é comum que algumas páginas se danifiquem, rasguem ou que sejam levadas à boca, em razão do grande interesse e da necessidade da meninada em manipular as publicações. 

Não se esqueça de incluir no acervo livros que contenham apenas imagens, pois eles favorecem a criação de histórias próprias das crianças. 

2ª etapa
Deve-se organizar um lugar onde os livros ficarão expostos e acessíveis às crianças. De preferência, escolha um canto em que haja o encontro das paredes ou então aproveite a parte traseira de móveis e armários. Depois, é possível confeccionar suportes de tecido com vários bolsos, trilhos de cortina virados ao contrário para serem fixados à parede, baús de madeira pintados pelas crianças ou até mesmo aqueles caixotes de feira, que se ganharem rodinhas e cor ficam melhores ainda, uma vez que poderão ser transportados de um lugar para o outro. 

3ª etapa
Uma prática que dá bastante resultado é construir um tapete com as crianças. O objetivo principal aqui é fazer com que o tapete tenha "a identidade" delas, uma vez que servirá como um indicador dos momentos de leitura, iniciando assim um ritual próprio da turma. 

Separe um tecido de algodão cru de mais ou menos 2 por 2 metros. Veja a possibilidade de alguma família ou profissional da creche costurar as bordas do tecido para que o tapete não desfie conforme o uso. Convidar alguém da comunidade interna ou externa faz com que o trabalho comece a ser partilhado entre todos, dando noções para as crianças de que é importante realizar as ações de maneira coletiva. Acredite, sempre terá alguém disponível para ajudar! 

De posse do tapete, organize com as crianças situações de pintura. Nessa hora vale experimentar muitas técnicas: carimbar o tecido usando esponjas e guache; desenhar as silhuetas das crianças pedindo que elas se deitem sobre o tapete, fazer a sobreposição dos contornos e, em seguida, pedir que elas pintem por cima usando tintas. Fazer intervenções com fitas crepes ou outros moldes de desenhos de interesse da turma - bichos, símbolos - para que elas passem rolinhos de pintura e deixem suas marcas sobre o tecido. Feito isso, é só esperar secar para depois começar a usá-lo como um indicador do ritual das rodas de leitura na biblioteca. 

4ª etapa
Outra estratégia para delimitar o ambiente é solicitar às famílias que enviem para a instituição camisetas, vestidos ou outras roupas reconhecidas pelas crianças para que esse material seja preenchido com espuma, costurado nas aberturas e depois pintado pelas próprias crianças, transformando-se em "almofadas personalizadas". É curioso ver a criançada de posse de sua própria roupa reaproveitada como estofados para sentar-se e deitar-se enquanto os livros são apreciados. 

5ª etapa
Apresente os livros da biblioteca aos poucos às crianças. Uma ideia é reunir a turma no "cantinho" do tapete diariamente em um horário específico, como, por exemplo, logo após o lanche, e apresentar alguns. Você pode ler o título e até o comecinho da história, mostrar as ilustrações e fazer perguntas sobre o que eles acham que acontecerá. Um pouco de suspense ajuda a aumentar a curiosidade da turma pelos livros. Deixe que as crianças também se envolvam com a organização dos volumes na estante. A divisão pode ser bem simples, como os gibis e revistas de um lado e os livros de outro. Outra classificação pode ser: ‘os que gostamos mais’ e os que ‘ainda não conhecemos’. Ou os livros que trazem histórias e os informativos, que explicam coisas. Os pequenos devem ter noção de que tipo de livros encontrarão em determinado lugar da estante. É importante que as crianças tenham acesso livre à biblioteca (ou ao menos a parte dela) e possam manusear os livros à vontade sob o olhar do professor - além do momento específico da leitura conduzido pelo educador com um enfoque direcionado a uma determinada prática.

6ª etapa
E qual deve ser a relação do professor com a leitura? Na biblioteca, o foco é pensar na sua prática enquanto leitor. Você é, afinal, o responsável por apresentar o mundo da leitura e é o mediador entre o objeto livro, as crianças e as relações que ali se estabelecem. Nessas situações, certas estratégias e posturas são importantes, tais como: antes de iniciar a roda de leitura, o professor deve mostrar o livro para as crianças, chamar a atenção para sua capa, ler e apontar para o título, dizer quem escreveu a história, quem a ilustrou e qual o nome da editora. As crianças se interessam por essas informações, por vezes perguntam sobre quem fez o livro e se manifestam com sorrisos, gargalhadas e palmas quando o nome é engraçado! 

Indagá-las sobre o que acham que a história vai contar, incentivando-as a levantarem hipóteses e anteciparem a narrativa, constitui-se um estímulo à imaginação e ao desenvolvimento da oralidade. Também é necessário ler o texto na íntegra, sem suprimir trechos, pois isso ajuda a criança a perceber que as palavras representam a fala, que há muitos jeitos de se contar e diferentes estilos e estruturas de textos (rimas, poesias, contos, lendas...). Aliás, diversificar os tipos de livros, apresentando-os diária ou semanalmente possibilita que as crianças se apropriem deles com mais liberdade e competência ao manuseá-los sozinhos. 

Durante a leitura, procure caprichar nas entonações de voz que transmitam emoção, suspense, surpresa e alegria. Outra dica é ler mostrando as ilustrações. Essa estratégia os deixa mais envolvidos com a narrativa. Mas deixe para fazer os comentários sobre as ilustrações após a leitura do texto. 

Uma maneira de comentá-las é imaginar que somos interlocutores de uma "obra de arte", fazendo perguntas que podem ser mais simples ou complexas, respeitando a idade da criançada. Geralmente, mostramos a ilustração e incentivamos que digam: O que vêem na imagem? O que será que o personagem fez/está fazendo/fará? O que chama a atenção? O que aparece na cena? Quais objetos aparecem? Quais as cores? Como está o personagem? Triste? Alegre? Qual será seu nome? Se repentinamente surge algo inusitado como, por exemplo, uma girafa, quem já viu esse animal? Entre tantas outras possibilidades de intervenção. 

Em suma, o professor leitor é aquele que, por meio da leitura, leva a criança a conhecer novos universos, despertando de alguma maneira afetos e sentimentos, que podem ser sensações de alegria, prazer, mas também lembranças, saudades... 

7ª etapa
Para o empréstimo dos livros, faça na sala um painel que servirá como fichário. Vale construir um mural, cujo fundo seja colorido pelas próprias crianças. Uma boa ideia é usar papel panamá e aquarela; outra é pintar com pincéis largos sobre cartolinas ou, ainda, espalhar tinta guache com as mãos em suportes que podem ser plastificados com contact para durar mais. Em seguida, é possível fazer alguns bolsinhos e colocar as fotos de cada criança na frente deles. Dentro de cada bolso vai uma ficha que pode ser tanto relacionada ao nome da criança e às anotações do livro que ela levará para casa, quanto o contrário: a ficha pode ser retirada do próprio livro para ser colocada no bolsinho respectivo à criança. Elas se apropriam dos combinados aos poucos. No começo, a brincadeira fica por conta de tirar e por as fichas nos bolsos, trocando-os entre os colegas. Permitir essa xperimentação inicial é saudável, para em seguida comunicar o uso correto. 

8ª etapa
Com relação ao início do empréstimo, combine com os pais ou responsáveis que a ideia é estreitar os vínculos entre a creche e a família por meio da leitura, assim como estabelecer um elo em que o livro seja o intermediador de histórias e outras conversas entre todos. O contrato aqui é definir um dia da semana (geralmente sexta-feira) e convidar as famílias para escolherem um livro junto com a criança, escutando suas preferências e estratégias de escolha, tais como: a história já conhecida, a capa que chama atenção, a editora, o autor, as ilustrações. 

Feita a seleção, criança e família levam o livro para casa dentro de uma sacolinha de pano ou pasta, ao melhor estilo "vai-e-vem". No dia combinado para a devolução do livro, é importante que o professor garanta uma roda de conversa para saber das crianças como era a história, do que elas gostaram, quem leu para ela, em que lugar o livro foi lido etc. Nessas situações, as crianças costumam falar aspectos ligados à afetividade vivida com a leitura: "Minha mãe leu pra mim", "Foi minha irmã que contou a história do lobo", "O macaco encontrou a mamãe dele...".

Avaliação 
Diante do processo, o mais significativo é desenvolver permanentemente as ações e atentar-se ao movimento do grupo. Com o tempo, é possível notar que, ao estender o tapete, as crianças já se acomodam e pedem para ouvir as histórias. Também é comum que elas peguem as próprias almofadas, usando-as enquanto entram no universo mágico dos livros. Um papel importante do educador é observar como as crianças manuseiam os livros, se contam as histórias para si mesmas e para os outros, se tentam interagir com as imagens, apontando-as ou tentando pegá-las, se repetem aquilo que ouviram. Ouvir a devolutiva das famílias é outro ponto forte. 

Por fim, não descuide da renovação do acervo da biblioteca. A chegada de novos livros potencializa o interesse das crianças e amplia o repertório delas.

Coordenador pedagógico da Creche/Pré-Escola Central da Universidade de São Paulo (USP)


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Como ajudar os pequenos a controlar as emoções 3


Adriana Toledo 
(novaescola@atleitor.com.br)

Um fantoche contra os temores

Uma professora da Escola de Educação Infantil Girassol, em Piracicaba,
no interior de São Paulo, desenvolveu durante uma semana um projeto
com sua turma de 3 anos para tranqüilizar as crianças em relação 
a seus medos. Antes de iniciar o trabalho, ela pediu que cada uma 
trouxesse de casa um par de meias velhas na cor branca para 
confeccionar um fantoche. No primeiro dia, outra professora, também 
contadora de histórias, narrou um livro sobre o medo utilizando um
boneco. Em seguida, os pequenos fizeram os fantoches com a ajuda 
dos adultos. 


Na hora de caracterizá-los, o desafio era representar os temores. 
Todos fizeram isso pintando a cara do boneco, amarrando os cabelos
e vestindo roupas nele - tudo com materiais simples e baratos, como
estopa, canetas hidrocor e retalhos de tecido. "A utilização de um 
material concreto e pessoal - a meia, no caso - para expressar os 
temores ajudou as crianças a pensar sobre o que elas estavam sentindo",
lembra a diretora, Iraídes Varela. 

Nesse mesmo dia, a professora pediu que cada criança usasse o 
fantoche para falar sobre os próprios medos. "Depois de exteriorizar 
seus sentimentos, notamos que todos passaram a se sentir mais 
tranqüilos. Os receios diminuíram e a turma percebeu que o 'fantasma' 
não era tão feio quanto parecia", diz a diretora. Na semana 
seguinte, a missão da meninada foi confeccionar, com a segunda 
meia, um boneco semelhante ao primeiro para presentear um amigo. 
"Essa foi a forma que encontramos para que as crianças 
pudessem compartilhar a experiência assimilada", finaliza Iraídes.


Percebo que algumas dessas ideias podem se distanciar um pouco de nossa realidade (salas lotadas, falta de apoio das famílias e etc.). Entretanto, também percebo, que são ideias ótimas e que podem ser usadas integral ou parcialmente, dependendo das necessidades que vc tem em sua sala de aula. A nova escola é uma revista ótima, e nós como educadores temos que ler bons conteúdos. Não existe leitura que não lhe traga aprendizado! Bom início de aulas!! Bjooosss.... ;))

Como ajudar os pequenos a controlar as emoções 2


Sentir medo em situações novas faz parte da natureza humana e cabe a todos na creche saber como lidar com essa realidade para evitar dificuldades no futuro



Preparo adequado


Todo adulto que vive com crianças precisa saber lidar com o medo infantil. "Se esse sentimento não for adequadamente trabalhado, pode provocar timidez excessiva, ansiedade e até fobias", alerta o psicanalista e psiquiatra Conceil Correa, da Associação Brasileira das Inteligências Múltiplas e Emocional, em São Paulo. Além disso, os temores prejudicam o aprendizado, já que o assustado só quer ficar no colo e pára de brincar com os colegas. 



Como identificar o medo? Quando o pequeno ainda não aprendeu a falar, a solução é observar reações como choro, expressão de susto, coração acelerado, respiração intensa, inquietação, músculos contraídos e retraimento. Ao passar a conversar, rapidamente surgem frases como "estou com medo", "não gosto", "escutei um barulho" e "está atrás da porta" para expressar a angústia. 



Além de tranqüilizar e acolher, você pode (sem forçar) estimular os que têm medo a falar, desenhar ou expressar o que os aflige. Assim, eles podem compreender o que estão sentindo e aprender a lidar com isso. Outra ação eficiente é dizer que você também sente medo. "A criança entende que a sensação é comum a todos", ensina Márcia. Ler livros infantis também ajuda muito. "As histórias confortam, pois mostram que, apesar dos temores das dificuldades dos personagens, eles conseguem ir em frente", diz Jefferson Mainardes, da Universidade Estadual de Ponta Grossa. 



Bebês e crianças com deficiência também sentem medo e existem pequenas variações na hora de atendêlas. O deficiente auditivo, por exemplo, pode sentir receio de um ambiente desconhecido, mas levar um brinquedo de casa para a creche costuma ser eficaz. É possível que o cego tema a dificuldade de se fazer entender. Então, procure comunicar-se com ele da mesma forma que a família. A criança com deficiência mental às vezes se assombra com um desenho na TV. Nesse caso, evite trabalhar com o mesmo personagem. Em qualquer situação, os pais precisam ser avisados. Explique que não basta dizer aos filhos que "isso não é nada" e tente orientálos a falar sobre o sentimento.

Como ajudar os pequenos a controlar as emoções 1


Foto: Fernanda Sá
Foto: Fernanda Sá

Sentir medo em situações novas faz parte da natureza humana e cabe a todos na creche saber como lidar com essa realidade para evitar dificuldades no futuro


O ser humano, todos sabem, é um animal muito frágil. Diferentemente de outros mamíferos, que já nascem em pé e rapidamente aprendem a buscar alimento e se defender, os bebês dependem dos adultos por um longo tempo. Assim, desde o início da vida, eles experimentam a sensação de medo. Acredita-se que os primeiros temores se manifestem por volta dos 3 ou 4 meses de idade. "Nessa fase, o bebê adquire a capacidade de distinguir o familiar do estranho e aprende a diferenciar a mãe (ou o responsável) de tudo o que o rodeia", explica a psicóloga Vera Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo. "Ao perceber a existência de um desconhecido, ele teme perder o amparo materno." 

Esse sentimento é parte da nossa vida e "é importante para a própria proteção, pois inibe a exposição excessiva aos riscos", diz a professora Márcia Barbosa da Silva, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná. A psicopedagoga Eliane Pisani Leite, de Brasília, completa: "O medo era uma proteção que o homem das cavernas tinha contra os ataques de predadores e até hoje nos permite sobreviver graças ao recurso da fuga quando algo nos ameaça". Até os 3 anos, é o receio de ser abandonado que mais apavora os pequenos. O escuro, a queda, o barulho e a luz forte estão, desde sempre, relacionados à separação da mãe. A partir dos 2 anos, o repertório aumenta em razão da descoberta do mundo simbólico. É por isso que muitas crianças querem distância de pessoas fantasiadas, como palhaços e Papai Noel. 


Por isso, ingressar numa escola de Educação Infantil é uma situação nova que pode provocar medo. Afinal, não haverá ninguém da família por perto. Daí a importância da adaptação. "Nos primeiros dias, o bebê ou a criança pequena podem ficar pouco tempo na creche para minimizar esse impacto", recomenda Márcia. Uma recepção calorosa e afetiva dos professores e auxiliares é fundamental para que os pequenos se sintam confiantes e protegidos. Melhor ainda se eles puderem ser recebidos sempre pela mesma pessoa.

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/como-ajudar-pequenos-controlar-emocoes-comportamento-medo-ansiedade-creche-535588.shtml

Processo de acolhimento das crianças e das famílias


Objetivos

- Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto.
- Incluir as crianças na construção do espaço e do tempo da escola (rotina)
- Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento das situações planejadas.
- Mediar as experiências da criança com a cultura


Conteúdos
- Inclusão das famílias no processo de adaptação
- Envolvimento das crianças na construção da rotina
- Respeito e valorização das singularidades das crianças
- Mediação das experiências da criança com a cultura



Idade 
2 e 3 anos (a sequência pode ser adaptada para acolher crianças de até 5 anos)



Tempo estimado 
Duas semanas



Materiais necessários
- Objetos para casinha, bonecas, carrinhos, giz ou fita crepe, massinha, papel para desenho, fantasias;
- Uma caixa de papelão;
- Uma foto de cada criança;
- Fotos ou desenhos de situações da rotina; 
- Livros de literatura infantil.


Flexibilização

Para crianças com deficiência física 

Para incluir crianças com deficiência física nos membros inferiores, o primeiro passo é garantir a acessibilidade dos espaços da creche. Faça um passeio com a criança pelas salas e áreas externas e apresente-a aos colegas. Deixe que as crianças interajam e conversem. Caso as crianças tenham dúvidas, como por exemplo "por que ele não anda?", responda de forma clara. Aproveite a oportunidade para contar a todos que a limitação motora do colega, de forma alguma o impede de fazer as atividades propostas, mas que, para algumas ações, ele pode precisar de ajuda. Explique isso à criança com deficiência física e mostre que ele pode recorrer a você ou aos colegas sempre que precisar. Conte com a ajuda da família para compreender melhor as necessidades e hábitos da criança. Procure manter objetos ao alcance dos pequenos e respeite o tempo de aprendizagem da criança. 


Desenvolvimento
A adaptação começa antes da entrada da criança na escola. Solicite, portanto, aos familiares que preencham previamente uma ficha, ou então, realize uma entrevista com perguntas que retratem quem é a criança: seu nome, se possui irmãos na escola, suas brincadeiras preferidas, comidas que aprecia ou não, se possui objetos de apego, chupeta e o que costuma gerar conforto ou desconforto emocional (por exemplo, a resistência para relacionar-se com pessoas estranhas).

Ao ler as fichas e estabelecer um primeiro contato com as crianças inicie o planejamento.

1º dia
Organize o ambiente contemplando, também, as preferências observadas nos relatos das famílias: por exemplo, um canto de casinha com carrinhos de boneca e bonecas; um outro, com carrinhos e algumas pistas desenhadas no chão com giz ou fita crepe; um canto com massinha ou materiais para desenho. O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado gradativamente, mas é importante que nos primeiros dias uma pessoa de sua referência afetiva permaneça o tempo que for necessário próximo dela, mesmo que seja em outro lugar que não seja a sala de aula.

Já neste primeiro dia mostre que houve interesse em conhecer a história de cada um, faça comentários do tipo: "João, sua mãe me contou que você gosta muito de bola, você viu que aqui nesta sua escola você pode brincar de futebol? Veja quantas bolas separei para você, quer brincar comigo?", ou: "Marina, eu já sei que você adora massinha, vamos fazer um bolo e uma festa com seus novos colegas?".
No encerramento dessa proposta, anuncie para as crianças o que será feito a seguir. Faça um passeio pela escola e apresente os espaços e pessoas que pertencem a este lugar. Em seguida, apresente uma brincadeira cantada para as crianças e os pais. No final do dia faça uma roda de conversa com as crianças e relembre o que observou de mais significativo do movimento do grupo; narre algumas cenas que revelaram envolvimento, interesse e anuncie o que viverão no dia seguinte.
Solicite aos pais uma foto da criança para que seja organizado um canto do grupo na sala de aula.

Avaliação Observe e registre posteriormente as crianças que mais se envolveram com as propostas e as mais resistentes à aproximação dos adultos para pensar em formas de convite e construção de vínculos nas próximas situações. 


2º dia
Organize os cantos de atividades diversificadas de desenho, massinha, jogos e fantasias e compartilhe com as crianças as opções que terão neste dia. Procure circular pelos diferentes cantos e participe das situações junto com os pequenos.

Num outro momento, apresente para as crianças o canto que foi escolhido para colocar as suas fotos e envolva-as nesta situação. Crie um contexto de interação neste momento: ao colocar as fotos no painel cante músicas com os nomes das crianças ou então faça uma brincadeira referindo-se a algumas características físicas ou ações observadas no dia. Por exemplo: "esta menina que vou mostrar agora brincou muito de bola, comeu muita banana e está ao lado do Lucas. Quem será?"
Faça a leitura de uma história e mostre onde será o canto de livros do grupo.
No final, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas crianças de casa.
Solicite aos pais que façam um desenho com seus filhos e tragam no dia seguinte para ser colado nesta caixa. Se possível tire uma foto do grupo para identificar este objeto que será de todos.

Avaliação Observe a movimentação das crianças nos cantos e a forma de envolvimento com as propostas. Anote como foram as reações daquelas crianças mais caladas, das que resistem aos contatos, ou mesmo daquelas que demonstram uma certa euforia diante de tanta novidade. 


3º dia
Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos das crianças e com as músicas "A canoa virou"; "João roubou pão". Proponha mais uma vez os cantos de atividades diversificadas de massinha, casinha, pistas de carrinhos e bichos.

Monte com as crianças a caixa onde ficarão seus objetos e escolham um canto onde ela ficará guardada.
Compartilhe mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca que será do grupo. 
Encerre o dia recuperando oralmente o que foi vivido pelas crianças e anuncie algo que as aguardará no dia seguinte. Faça também um clima de surpresa, de expectativa para as novas experiências.

Avaliação Invista na interação com as crianças que demonstram maior dificuldade e resistência. Chame-as para pegar algum material com você para a organização do ambiente, sente-se ao lado para fazer um desenho, faça você um mesmo um desenho ou escultura de massinha para que leve para casa e observe as reações a estas formas de convite. Não se esqueça de que aquelas crianças que aparentemente estão achando que tudo é uma "festa", merecem um olhar especial, um colo, momentos de atenção para se entregarem às propostas e para compreenderem o que está acontecendo com elas. 


4º dia
Receba as crianças com os cantos de atividades diversificadas (no mínimo 3). Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos. Apresente em forma de desenho ou por meio de fotografias das crianças, cada situação da rotina (o professor deve organizar este material previamente). Converse com as crianças o que fazem em cada momento e organize junto com elas a sequência temporal das atividades. Diga que essas fotos ou desenhos ajudarão a saber o que farão na escola e que logo após o lanche ou então da brincadeira no parque, por exemplo, seus pais voltarão para buscá-las. Cole o quadro da rotina num lugar de fácil acesso para as crianças.


Avaliação Ao anunciar os momentos que retratam a rotina, diga às crianças que ainda choram e demonstram sofrimento em estar neste novo ambiente, quais são as situações que viverão e quando será o momento de reverem as pessoas de sua família todos os dias. Observe as reações e sempre que chorarem recorra a esta estratégia para ajudar a tranquilizar as crianças. 


5º dia 
Receba as crianças em roda e conte que escolheu montar os cantos que mais gostaram no decorrer da semana. Quando encerrar, recorra ao quadro da rotina para situar o que farão a seguir. Faça mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca do grupo. Comente que, aos poucos, conhecerão muitas histórias. Em seguida, mude a atividade e faça com o grupo uma salada de frutas (se possível, peça no dia anterior que cada criança traga de casa uma fruta). Ou então, no lanche, faça um piquenique no espaço externo da escola.

Encerre o dia com uma brincadeira. Conte que ficarão dois dias em casa sem vir para a escola, mas que muitas novidades as aguardam na próxima semana. Fale que brincarão muito e que o professor estará sempre presente quando precisarem de algo.

Avaliação Ajude as crianças mais resistentes à aproximação a transformarem sentimentos em palavras. Reconheça os desafios ainda existentes, mas reafirme que na próxima semana estará novamente na escola para recebê-las e investigar quais são as brincadeiras e outras situações que lhes farão se sentir bem neste ambiente. Se possível, empreste algum livro ou brinquedo e peça para que cuide bem e traga novamente para a escola na próxima semana. Isso ajudará neste processo de construção de vínculo com a escola e com o educador.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/tudo-adaptacao-537148.shtml

Adaptação bem feita


Bebês e crianças pequenas se sentem à vontade quando a creche acolhe as famílias e os objetos pessoais de todos



A decisão de matricular o filho na Educação Infantil é movida por diferentes razões. Alguns precisam apenas de um lugar para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado para os pequenos. Nos dois casos, os primeiros dias na creche costumam não ser fáceis. As mães (ou responsáveis) choram discretamente, se sentindo culpadas pela separação, e a criançada abre o berreiro ao ver os adultos saírem pela porta. Evitar cenas assim é possível quando os profissionais escolares programam uma boa adaptação para todos. "Como, na maioria das vezes, essa é a primeira vivência de meninos e meninas num espaço coletivo fora de casa, devemos fazer dessa experiência a grande e boa referência para as próximas relações", diz Beatriz Ferraz, diretora de projetos de formação continuada da Escola de Educadores, em São Paulo.
No Colégio Farroupilha, em Porto Alegre, a professora Edimari Rodrigues Romeu tem grande preocupação com a adaptação. "Para amenizar o sofrimento das famílias, é preciso mostrar que as crianças ficam bem na creche", lembra. Com isso em mente, ela desenvolveu no início deste ano o projeto Um Cantinho da Minha Casa na Escola com sua turma de berçário. O trabalho com os pequenos, de até 1 ano e meio, durou dois meses e rendeu um diploma por ter ficado entre os 50 melhores do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 em 2007.

Durante a entrevista com as famílias, Edimari pediu fotos das crianças com os parentes, os animais de estimação e os brinquedos preferidos. "É importante que elas encontrem objetos pessoais na escola", justifica. "Isso dá a sensação de extensão de casa na instituição." Com o material, escolheu um canto, colocou um tapete colorido de EVA no chão e espalhou almofadas e brinquedos devidamente identificados. Em paralelo, confeccionou um painel com os retratos. Tirou cópias coloridas e as fixou em cartolina branca com um adesivo transparente largo. Por fim, colocou o mural na parede numa altura acessível ao grupo. 

Álbum de fotos 
As imagens originais foram para álbuns individuais. A professora cortou ao meio folhas coloridas de tamanho A4 e colou as fotos em cada pedaço. Depois, digitou as legendas no computador e imprimiu em papel branco. Nelas, o nome das pessoas e a situação ("Pedro com seus avós no parque", por exemplo). Para garantir mais durabilidade, envolveu as folhas com plástico adesivo transparente. Com o furador, fez dois orifícios em todas as páginas e as uniu com barbante. Na capa, escreveu "Eu e minha família". Como a intenção era deixá-los ao alcance da criançada, ela tomou o cuidado de não usar grampeador nem fio de náilon para não causar machucados.

Todos os dias, alguém chegava com um brinquedo para juntar ao canto. Edimari reunia a turma numa roda, fazia a chamada e mostrava o novo objeto. "Eu contava quem havia trazido e estimulava o empréstimo, mas nem sempre era atendida. Quem não queria compartilhar era respeitado", diz. Dessa maneira, ficava entendido o que pertencia a quem. O mesmo aconteceu com a inserção de fotos inéditas, com destaque para o nome e as peculiaridades de cada família.

O tempo todo, os pequenos estão livres para explorar o espaço. "Em alguns momentos, eles ficam um longo período olhando e observando seus parentes e os dos colegas", conta. Mas nem todos se acalmam vendo a imagem da família na parede. No princípio, era comum alguns chorarem de saudade. Quando isso acontecia, a educadora os pegava no colo e conversava sobre o momento em que se reencontrariam com os pais novamente. Um de seus argumentos era a proximidade da hora de saída. Para os que não têm autonomia para se locomover, como os bebês de colo e os que ainda não engatinham ou andam, a estratégia é levá-los ao painel ou fixar as fotos no chão com plástico adesivo transparente. Desde o início do ano, Edimari já refez o material algumas vezes por causa da manipulação, mas isso não é problema. O que importa mesmo é o bem-estar da turma. 

Envolvimento de todos 
O CEI Mina, na capital paulista, tem um projeto institucional de adaptação bastante elogiado. Assim que recebe a lista de interessados em fazer a matrícula, a diretora Rosangela Santos Barbosa marca uma entrevista com os pais ou os responsáveis. No dia combinado, ela aplica um questionário com perguntas sobre concepção, gestação, parto, relações afetivas, higiene, alimentação, sono e outros aspectos da vida da criança em casa. Sua intenção é reunir informações para que a equipe consiga fazer um atendimento personalizado. Depois, ela explica o planejamento pedagógico e apresenta todos os espaços e funcionários, dando ênfase aos lugares onde a criança vai ficar. O fim da conversa é um convite para que os adultos passem alguns dias na creche, acompanhando a rotina.

Rosangela tem objetivos definidos. "Quero proporcionar tranquilidade e fazer com que todos se sintam seguros acompanhando nosso trabalho", explica. A medida tem um ganho adicional. Com a família dentro da instituição, os professores aprendem mais rapidamente a melhor maneira de cuidar do novo integrante da turma. "O ideal é que a primeira troca de fraldas seja feita pela mãe com a observação do educador", defende a consultora Beatriz.
Na CEI Mina, os adultos participam ainda de palestras e discussões pedagógicas. "Sempre exibo um vídeo e leio sobre o tema adaptação antes de iniciar uma reflexão", conta a diretora. Além do ambiente preparado com mesa, cadeiras e videocassete, ela oferece um lanche. Nesse clima descontraído, todos se sentem à vontade para compartilhar impressões e angústias. Com o entrosamento no espaço escolar, Rosangela propõe uma oficina de sucata para a confecção de um brinquedo. A produção dos pais é sempre colocada na sala da creche. Outra iniciativa é integrar os participantes às atividades do dia-a-dia. "O envolvimento é tão grande que as pessoas não se restringem a dar atenção aos seus", narra.

Os especialistas recomendam ainda compartilhar um texto sobre o desenvolvimento infantil e explicar o que acontece em cada época da infância, principalmente na fase em que está o filho. 

A equipe e a família 
A equipe pedagógica também merece uma adaptação. "A rotina da instituição se altera completamente com a chegada de cada novo integrante, seja no início do ano, seja agora", justifica Silvana Augusto, assessora para Educação Infantil e formadora de professores, de São Paulo. Nesse caso, coordenadores e diretores devem orientar professores e demais funcionários sobre como se comportar: por exemplo, explicar aos cozinheiros que, se acriança rejeitar a comida, não é um problema do trabalho dele.

A adaptação é um período de aprendizagem. Família, escola e crianças descobrem sobre convívio, segurança, ritmos e exploração de novos ambientes, entre tantas outras coisas. Para as famílias das crianças do CEI Mina, fica a clareza de fazer parte da creche, pois a equipe considera o sentimento delas para desenvolver o próprio trabalho. "Estamos prontos para receber os pais. Eles são nossos parceiros!", diz Rosangela.
No Colégio Farroupilha, a professora gaúcha também alcançou seu objetivo: as crianças rapidamente ficaram tranqüilas dentro do novo ambiente. Para demonstrar isso aos pais ou responsáveis, fez fotos de diferentes situações, como a brincadeira no tanque de areia, a hora do lanche, o abraço apertado no brinquedo querido e os olhares felizes em direção ao mural. "As crianças aprendem a ficar longe da família e, com isso, se apropriam dos espaços da creche", avalia.

Projetos de Adaptação

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/adaptacao-bem-feita-449821.shtml?utm_source=redesabril_fvc&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_novaescola

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

As instituições de Educação Infantil

"As instituições de Educação Infantil, segundo as Diretrizes, devem ter o objetivo de garantir a todas as crianças:
* o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens;
o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças."
(Orientações Curriculares para a Educação Infantil)

Brincar...


"Brincar é o principal modo de expressão das crianças, a ferramenta por excelência para elas revolucionarem seu desenvolvimento e criarem cultura. Nas brincadeiras que fazem com outras crianças, com adultos, ou mesmo sozinhas, as crianças têm oportunidade para expressar o mundo, organizar seu pensamento, trabalhar seus afetos, ter iniciativa em cada situação. 
(Orientações Curriculares para a Ed.Infantil)

Porta Lápis com o Tema Sapos (Passo a Passa) •⊰✿

 As partes do sapo... Use garrafas pet (preferencialmente de "fanta", pois não tem aquela "cintura" que geralmente as outras garrafas têm).

 Cole a parte superior da cabeça do sapo (use cola de contato, isso deixa seu trabalho com mais qualidade).
 Deixando a parte inferior aberta.
Passe cola.
 Após colar a faixa na garrafa, abra a cabeça do sapo colando uma parte pela frente e a outra pelas costas.
 Passe cola somente no centro dos braços, deixando as mãos do sapo livres.
 Cole na parte de traz (observe que ao colar a cabeça uma parte por dentro e a outra por fora, o acabamento fica melhor).
 Cole as pernas do sapo.
 Pronto! Agora, é só colar os acabamentos!


Esse é o porta lápis pronto!
Espero que tenham gostado!


Veja outras ideias:








Bjos... Eveline Cruz •⊰✿

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